
26 de março de 2011 | 00h00
Rodrigues, que é ativista do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT), conta que havia parado em um posto de gasolina na esquina com a Rua Peixoto Gomide para observar um grupo de quatro pessoas que provocava um casal de gays. Ao vê-lo no local, eles teriam partido para cima de Rodrigues. "Disseram: "Está olhando o quê, veado". E já me bateram." O caso foi registrado no 4.º DP e os agressores foram detidos e indiciados por injúria, agressão e ameaça.
A delegada do Decradi, Margarette Barreto, disse que vai investigar se o caso é de homofobia e se houve ação de grupos radicais. "Só teremos uma posição na segunda-feira. Nas imagens do circuito interno do posto parece mais uma discussão." A gravação mostra uma discussão e empurra-empurra, mas não fica claro se houve agressão. Também não é possível perceber se o grupo é de skinheads ou punks.
O movimento LGBT fará na segunda manifestação pela aprovação de lei que criminaliza a homofobia. O ato ocorre na frente do 4.º DP, na região da Augusta.
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