
24 de fevereiro de 2011 | 00h00
Mesmo sem haver ainda Boletim de Ocorrência, as investigações estão a cargo do 78.º Distrito Policial (Jardins), segundo informações da 1.ª Delegacia Seccional (centro).
Freitas foi espancado com socos e chutes nas costelas e cabeça quando atravessava a Alameda Santos, perto da Rua da Consolação. "Ouvi: "É nordestino! Tem de apanhar!" Senti um soco no maxilar e caí. Cinco ou seis pessoas continuaram me chutando", afirmou. "Só pararam com o grito de um segurança. Foi tão rápido que acho que não conseguiria reconhecer ninguém."
Na tarde de ontem, o gerente recebeu policiais militares do 7.º Batalhão, que buscavam informações sobre o caso. Segundo a PM, os detalhes fornecidos servirão para orientar os patrulhamentos na área.
Natural de São José de Ribamar (MA), o gerente vive em São Paulo desde 1972. "Antes, só ouvia brincadeiras. Mas desta vez me agrediram por causa da minha fisionomia, Acharam que eu tinha "cara de nordestino" e bateram", disse.
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