
27 Março 2012 | 07h41
A polícia acredita que houve imprudência do instrutor e afirma que vai investigar fraude na prática comercial do voo livre. "Já está claro que a cinta de segurança não foi apertada corretamente", diz o delegado Fábio Barucke, responsável pelo caso.
Priscila estaria com o cinto de segurança apenas nos braços. O equipamento foi encaminhado para perícia para avaliar se houve negligência na manutenção. O laudo ficará pronto em dez dias. O instrutor Allan Figueiredo prestou depoimento na noite de domingo e foi liberado. Ele não teve ferimentos.
Figueiredo trabalha com voos livres há 12 anos, mas não apresentou a credencial para a prática e será intimado novamente para entregar o documento. A polícia também cobrou do instrutor a apresentação de uma câmera filmadora utilizada para registrar o voo - que poderia fornecer detalhes do acidente. O aparelho desapareceu antes de a polícia chegar à praia.
Ilegal. Desde 2003, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proíbe a realização de voos comerciais em parapente e asa-delta. A prática só é permitida com fins esportivos. Os clubes de voo, entretanto, oferecem aos turistas um curso básico, cuja aula inaugural é um voo em dupla.
Apesar da proibição, a prática do voo é uma das principais atrações turísticas do Rio. Anualmente, são feitos cerca de 30 mil voos de instrução. O valor do passeio é de R$ 250. De acordo com a Anac, a responsabilidade pela prática é dos clubes.
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