Polícia identifica três mortos em ataque em ônibus de Piracicaba; dois feridos estão internados

Vítimas são duas mulheres de 42 e 55 anos e homem de 68; autor do crime, que não teve nome divulgado, está preso

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - A Polícia Civil identificou as três pessoas que morreram após serem atacadas com golpes de faca por um homem no interior de um ônibus do transporte coletivo municipal, em Piracicaba, interior de São Paulo, na tarde de terça-feira, 21. As vítimas são Adriana Coelho da Silva, de 42 anos, Roseli Ramalho Ferreira, de 55, e Valdemar da Silva Venâncio, de 68. Roseli era funcionária do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e Região. A entidade divulgou uma nota de pesar em sua rede social.

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Outras três pessoas ficaram feridas, ao serem atingidas pelos golpes. Duas vítimas, um rapaz de 28 anos e uma idosa de 60, foram conduzidas para o Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba. O rapaz está em estado grave e a idosa, em situação estável, segundo o último boletim médico da unidade de saúde. A terceira vítima das facadas foi atendida em uma unidade municipal de saúde e recebeu alta. Uma idosa também foi socorrida com crise nervosa.

O ataque aconteceu em uma das avenidas mais movimentadas da cidade. O homem, que havia embarcado no terminal rodoviário e estava sentado no fundo do coletivo, se levantou e começou a esfaquear quem estava perto. Houve pânico e correria. O ônibus foi cercado por viaturas da Polícia Militar e o agressor foi rendido e preso. Ele vai passar por audiência de custódia nesta quarta-feira, 22.

Autor do ataque embarcou em ônibus no Terminal Central de Integração de Piracicaba. Foto: Google Maps/Reprodução

De acordo com a Polícia Civil, o homem de 52 anos aparentava estar em surto e não tinha vínculo com as vítimas, que foram atacadas de forma aleatória. Ele residia sozinho, em um bairro da cidade, e, até a manhã desta quarta, nenhum familiar tinha procurado a polícia. Conforme a delegada Juliana Ricci, da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), ao ser apresentado na delegacia, ele falava palavras desconexas. A identidade do suspeito não foi divulgada.

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