01 de abril de 2008 | 18h39
A Polícia de São Paulo decidiu refazer, nesta terça-feira, 1, a perícia no apartamento do edifício de onde a polícia diz que a garota Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, foi jogada, na Parada Inglesa, zona norte de São Paulo. A polícia pretende utilizar o luminol, técnica que identifica minúsculas partículas de sangue, dentro dos dois veículos da família, em busca de vestígios de sangue. Especial - Uma versão do mistério Oficialmente, tanto o pai da garota, o consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni, de 29 anos, quanto a madrasta, a estudante Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, de 23 anos, não são tratados como suspeitos. Segundo o delegado Calixto Calil Filho, titular do 9º Distrito (responsável pelas investigações), eles são tratados como 'averiguados'. Na tarde desta terça-feira, seis pessoas já foram ouvidas pelos investigadores. Entre as testemunhas, dois vizinhos da família Nardoni teriam relatado aos policiais que escutaram, aproximadamente no mesmo horário em que a menina teria sido arremessada pela janela, gritos de "pára pai, pára pai". A polícia, no entanto, ainda não considera os depoimentos conclusivos. O caso da morte da garota é considerado um mistério na polícia de São Paulo. Embora o pai afirma que a garota tenha sido deixada dormindo no quarto de hóspedes, a garota foi jogada do 6º andar , pela janela do quarto dos irmãos. A Polícia Civil também já sabe que a menina morreu em decorrência da queda de mais de 20 metros de altura. A constatação foi feita por peritos do Instituto Médico-Legal (IML) que examinaram o cadáver na madrugada de domingo. Os legistas encontraram outras escoriações e ferimentos no corpo, mas dizem ser impossível afirmar, por ora, se são resultado da queda ou se a menina teria sido agredida anteriormente. O delegado afirmou também que não descarta a possibilidade de a menina ter sido colocada no local em que foi encontrada mas, que a hipótese mais forte é a de que ela tenha sido arremessada. Outras duas testemunhas que seriam vizinhas da família no antigo apartamento em que moravam, o casal brigava constantemente. O casal se mudou recentemente para o apartamento número 62 do edifício. A polícia também descarta a participação de um suposto pedreiro que teria se desentendido com o pai da garota no homicídio. (Com informações de Bruno Tavares, de O Estado de S. Paulo)
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