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Polícia esclarece morte de soldado da PM e do pai dela em Mogi das Cruzes

Quatro pessoas foram presos na zona leste da capital, entre elas a mandante do crime

Por Ricardo Valota
Atualização:

SÃO PAULO - Dois adolescentes e um casal, entre eles a mulher acusada de ser mandante do crime, foram presos, na noite de quinta-feira, 26, na zona leste da capital paulista, menos de 24 horas depois do assassinato da soldado PM Lígia Maria Mendes Machado dos Santos, de 36 anos, lotada no Itaim Paulista, extremo leste de São Paulo, e do pai dela, José, de 67 anos, ambos encontrados mortos próximo à casa do sexagenário, na manhã de quinta-feira, 26.

 

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A primeira hipótese das investigações apontava para um latrocínio, roubo seguido de morte, mas o caso teve uma reviravolta após uma informação que chegou ao disque-denúncia. O quarteto foi detido na zona leste de São Paulo. A mandante do crime foi identificada como Alessandra, ex-mulher do sargento Moreira, lotado no 29º Batalhão, com quem Lígia mantinha um relacionamento amoroso. Ela confessou que contratou os três jovens para matar Lígia e o ex-marido, o sargento Moreira, que não foi assassinado pois não estava na casa do futuro sogro quando o trio invadiu o imóvel.

 

Os bandidos, todos encapuzados, depois de revirarem a residência e não localizar dinheiro, decidiram fugir e levar com eles a policial militar e o pai dela, que tentou defender a filha. Lígia Maria morava em Ermelino Matarazzo, também na zona leste, e foi encontrada com as mãos amarradas e a cabeça coberta com um pano. Ao lado dos corpos a polícia encontrou várias cápsulas de munição para pistola. O pai de Lígia foi morto com apenas um tiro.

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