01 de novembro de 2010 | 00h00
A delegada Rebecca diz que "não descarta a possibilidade da existência de um grupo de extermínio", mas destaca que as vítimas foram executadas de formas diferentes. Segundo ela, um inquérito sobre os assassinatos deve ser entregue à Justiça em um prazo de 30 dias, mas é possível que a Polícia Civil peça prorrogação. Os depoimentos também são acompanhados pelo promotor Flávio Gomes e pela delegada Maria Angelita Lucena que, juntamente com o delegado Ronilson Medeiros, formam a comissão que investiga os crimes.
Segundo o promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa, integrante do Grupo Estadual de Combate as Organizações Criminosas (Gecoc), no ano passado, Alagoas registrou mais de 2 mil homicídios; este ano já são mais de 1,2 mil casos. "É por isso que Maceió é considerada a capital mais violenta do País", lembra o promotor.
Para ele, além da pobreza e das drogas, outro fator que contribui para o grande número de homicídios é a impunidade - o índice de identificação de autoria dos homicídios registrados no Estado é muito baixo. "Isso mostra a falência do poder público e do trabalho investigativo da polícia."
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