14 de junho de 2012 | 03h05
O delegado Mauro Dias, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), recebeu ontem laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmando que o diretor executivo da Yoki Marcos Matsunaga foi atingido do lado esquerdo do crânio pelo tiro de Elize. Hoje, o policial deve encaminhar à Justiça o relatório final do caso, pedindo a prisão preventiva da assassina.
"Apesar de encaminhar para a Justiça, eventuais dúvidas continuarão a ser investigadas até serem sanadas em busca da verdade real", disse Dias. A polícia ainda investiga, por exemplo, se Elize agiu de fato sozinha e se houve premeditação da morte de Matsunaga.
O juiz Théo Assuar Gragnano, da Vara Criminal de Cotia, negou anteontem o pedido de revogação da prisão temporária de Elize, que confessou ter matado e esquartejado o marido. Ela está presa desde o dia 5 na Cadeia Pública de Itapevi, na Região Metropolitana.
Segundo o magistrado, não há razão para que Elize fique em liberdade, como pediu o advogado Luciano Santoro. Na decisão, o juiz afirmou que a alegação de que não há outras diligências policiais a serem feitas nos próximos dias não foi confirmada. O advogado dela também havia argumentado que Elize tem todos os requisitos para responder ao processo em liberdade e não fugiu após matar o marido. / W.C.
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