04 de fevereiro de 2009 | 13h40
Um fugitivo da Fundação Casa (ex-Febem) foi detido no começo da tarde desta quarta-feira, 4, na Favela Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Nesta quarta, a polícia ampliou a Operação Saturação no local. Além do jovem detido, nove máquinas de caça-níqueis foram apreendidas pela polícia. A Polícia Militar reforçou o efetivo nas principais entradas e saídas da Favela Paraisópolis. A operação conta com 400 policiais militares, 20 cavalos, quatro cães, cerca de 100 viaturas e um helicóptero. Policiais da Tropa de Choque também participam da ação. O funcionamento de creches e Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) deve ocorrer normalmente durante o dia. Além de vigiar as saídas da comunidade e patrulhar o local, a missão do policiais é tentar prender os envolvidos no protesto da segunda-feira, 4. Durante o tumulto, os manifestantes destruíram e atearam fogo em veículos, apedrejaram comércios e fecharam ruas com barricadas. Na terça-feira, 3, o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, afirmou que o cerco à favela vai continuar por tempo indeterminado, até que a situação volte ao normal. Veja também: Polícia aumenta efetivo na favela de Paraisópolis Polícia apura se ordem para conflito veio da prisão Paraisópolis cresceu ignorada pelo poder público Paraisópolis passa por mudança TV Estadão - O confronto com a PM Galeria de fotos do confronto em Paraisópolis Todas as notícias sobre o confronto em Paraisópolis A porta-voz da operação, a tenente da Polícia Militar Cibele Marsolla, afirmou que foram montados 33 pontos de bloqueio na favela para revistar suspeitos e tentar localizar foragidos da Justiça. Para tanto, os policiais estão munidos de informações de banco de dados. "Vai ser por prazo indeterminado", respondeu a tenente, ao ser perguntada sobre o duração da operação. Na terça, 3, a polícia apreendeu um revólver e 216 recipientes utilizados para armazenar cocaína.
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