10 de novembro de 2013 | 02h05
O MPE apura se a conta bancária seria mantida em conjunto com outro fiscal, Amilcar José Cançado Lemos, suspeito de ser o criador do esquema de fraude do Imposto Sobre Serviços (ISS).
De acordo com a apuração da promotoria, no entanto, o volume de dinheiro enviado ao exterior seria muito menor do que o patrimônio mantido pela quadrilha no Brasil.
Também foi investigada a possível existência de uma conta no nome da ex-mulher de Magalhães, Ana Luíza Passos, mas a informação ainda não foi confirmada pelas autoridades americanas. Por enquanto, não há indícios de que outros membros do bando mandassem dinheiro para o exterior.
Patrimônio. O levantamento do MPE revela que Magalhães tinha um patrimônio de R$ 7,4 milhões apenas em imóveis. Um prédio comercial é avaliado em R$ 1,5 milhão, na Rua Caetezal, na Água Fria, na zona norte da capital.
Além disso, Magalhães tem uma motocicleta BMW avaliada em R$ 27 mil. A apuração do MPE revela que ele recebia dinheiro por meio da empresa ALP Administração de Bens. A defesa do fiscal afirmou que ele não se pronunciaria.
Lemos tem pelo menos R$ 3,7 milhões em imóveis no nome de sua empresa, Alicam Administradora de Bens. Alguns dos imóveis são em sociedade com Magalhães, como o prédio da Água Fria. A reportagem deixou recado na casa de Lemos, mas ele não respondeu aos telefonemas. / A.R. e MARCELO GODOY
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