Polícia Civil denuncia 7 por chacina na Grande São Paulo
Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa relatou inquérito sobre a morte de 23 pessoas em agosto; são 6 PMs e um GCM
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Por Bruno Ribeiro
Atualização:
SÃO PAULO - A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) relatou inquérito sobre a chacina ocorrida no mês de agosto em Osasco, Barueri, Carapicuiba e Itapevi em agosto deste ano, pedindo a prisão preventiva de seis policiais militares e um guarda-civil metropolitano envolvidos na ação. Outro policial, acusado de ameaçar testemunhas, segue preso.
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Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública, o pedido de prisão se baseia nas provas colhidas por meio de dados coletados de telefones e computadores dos suspeitos, resultado de laudos periciais e o relato de testemunhas.
"A principal parte da investigação aconteceu em outubro, quando foram presos cinco PMs e um guarda civil", diz nota da secretaria, que segue: "Essa operação contou com a participação de 457 policiais, sendo 201 civis do DHPP e do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro) e 256 militares da região e da Corregedoria da PM. O caso está em segredo de Justiça", conclui o texto.
Ataques em Osasco e Barueri
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Ataques em Osasco e Barueri
Dezenove pessoas morreramapós ataques nas cidades de Osasco e Barueri Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques em Osasco e Barueri
A polícia está investigando o caso, e trabalha com a hipótese de os ataques terem relação entre si Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques em Osasco e Barueri
O primeiro ataque registrado pela polícia aconteceu às 20h49 Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques em Osasco e Barueri
Em menos de duas horas, a Polícia Militar registrou assassinatos em oito endereços diferentes em Osasco e outros dois na cidade de Barueri Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Ainda não há informações da polícia sobre o que poderia ter motivado os crimes Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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A investigação é feita pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, e concentrada no 10º DP de Osasco Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques em Osasco e Barueri
Há a suspeita de que as mortes tenham ocorrido em reação ao latrocínio de um policial militar em Osasco e um guarda civil metropolitano em Barueri Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
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A polícia encontrou várias cápsulas nos locais dos crimes, de armas de calibre 38, .380 e uma pistola 9 mm. Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
Ataques em Osasco e Barueri
Esta é a maior chacina do ano em São Paulo. Desde o início de 2015, seis chacinas ocorreram no Estado. Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
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Esta é a maior chacina do ano em São Paulo. Desde o início de 2015, seis chacinas ocorreram no Estado. Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
O caso. As chacinas ocorreram entre os dias 8 e 13 de agosto. A primeira morte, envolvendo quatro pessoas, ocorreu na sequência da morte do policial militar Avenilson Pereira de Oliveira, ocorrida em Osasco. O restante dos assassinatos foi depois da morte do guarda-civil de Barueri Jeferson Rodrigues da Silva. Ambos foram mortos em assaltos.
A investigação não conseguiu estabelecer nenhuma relação entre as 23 pessoas mortas e os dois crimes.