10 de outubro de 2012 | 03h12
Segundo o boletim de ocorrência elaborado no 27.º DP (Campo Belo), o policial estava no carro com a vítima momentos antes da morte de Silva. Mas, segundo o delegado titular da Corregedoria, Delio Marcos Montresor, ainda não é possível estabelecer vínculo direto entre a morte e o policial - por isso, ele não foi preso.
Segundo testemunhas, Sheila, como Silva era conhecido, estava na Avenida Indianópolis quando foi abordado por um cliente em um Hyundai Santa Fe prata. Eles teriam ido para um estacionamento de um hotel na esquina da Avenida dos Bandeirantes com a Alameda dos Piratinins.
Por motivos que a polícia não esclareceu, o travesti desceu do carro e tentou abrir a porta do motorista. O suposto policial civil acelerou e Silva teria se jogado sobre o capô do carro, tentando evitar a fuga. O homem saiu do estacionamento pela Alameda dos Piratinins, arrastando Sheila até o cruzamento com a Alameda Moaci, duas quadras depois. A vítima caiu e foi atropelada pelo carro.
Ao procurar imagens das câmeras de segurança, a polícia foi informada de que os equipamentos não estavam funcionando. As autoridades procuram câmeras de residências vizinhas. / GHEISA LESSA
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