
21 de outubro de 2013 | 03h05
A investigação já apurou que nos dois eventos os manifestantes mascarados assumiram a frente das ações. Na madrugada de sexta-feira, foram eles que arrombaram portas e portões para a entrada dos ativistas e produziram os maiores danos no interior do Royal. Durante a ação, os ativistas levaram 178 cães da raça beagle que eram usados na realização de testes de medicamentos.
Na manifestação de sábado, contra o uso de cães como cobaias, segundo a investigação, os mascarados avançaram sobre o bloqueio policial, causando a reação que originou o tumulto. Para dispersar os manifestantes, a Polícia Militar fez uso indiscriminado de bombas de efeito moral e de balas de borracha. Os ativistas não conseguiram evitar que os mascarados depredassem e ateassem fogo em uma viatura da Polícia Militar e em dois veículos de uma emissora de televisão. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas e quatro foram presas.
A polícia investiga os crimes de furto, danos e ameaça, já que funcionários teriam sido ameaçados. No caso dos mascarados, pode ser incluído o crime de associação criminosa.
Libertados. Ontem, os dois homens que continuavam presos em São Roque sob a acusação de danos ao patrimônio - teriam participado do ataque à viatura - foram libertados por meio de habeas corpus.
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