
26 de outubro de 2010 | 00h00
O material apreendido incluía equipamentos sem nota fiscal, sem licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com data de validade vencida. Segundo o delegado Virgílio Guerreiro Neto, titular da 2.ª Delegacia de Saúde Pública, o material era revendido para estúdios de tatuagem. "Existe demanda para esse produto, senão não haveria uma quantidade tão grande para vender." Ele explicou que a intenção da operação é evitar riscos à saúde. "O uso de equipamentos irregulares pode causar infecções e tem consequências graves para a saúde."
Foram detidos Ranilson Ferreira Filho, Gregório dos Santos Bitencurt e Júlio Cézar, que é peruano. O primeiro era dono da empresa Jack Tattoo, na qual estavam registradas cinco das sete lojas fechadas. Gregório é o proprietário da Greg Tattoo e o peruano, da Gringo Tattoo. Eles não tinham passagem pela polícia. Os três foram indiciados por violar a lei das relações de consumo, que prevê pena de 2 anos a 5 anos de prisão. O estrangeiro, se condenado, poderá ser deportado. Segundo o delegado, apesar das apreensões, as lojas permaneceram abertas porque a polícia não pode lacrá-las. Por isso, a denúncia foi encaminhada para os órgãos competentes da Prefeitura e para a Anvisa.
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