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''Pode vir, mas corre o risco de ser preso''

Por Bruno Tavares
Atualização:

A escolha do Brasil como esconderijo de megatraficantes procurados pela Justiça não é um mero acaso. "Tudo aqui favorece um fugitivo internacional - desde a miscigenação, que faz com que pessoas de qualquer nacionalidade se misturem entre a população sem ser notada, até a extensão territorial", avalia o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior. Para ele, as prisões de Juan Carlos Ramirez Abadia, em agosto de 2007, e de Nestor Caro Chapparro, efetuada ontem, vão ajudar a mudar esse quadro. "Antes, esses fugitivos vinham para cá com a certeza de que ficariam impunes, sem serem incomodados pelas autoridades. Nos últimos anos, porém, começaram a perceber que até podem vir, mas correm o sério risco de serem presos."

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