19 de outubro de 2007 | 17h22
A Corregedoria da Polícia Militar vai investigar a atuação dos policiais que liberaram na noite de quinta-feira, 18, o jovem João Luiz Raiza Filho, que bateu sua Ferrari num muro na região da Água Funda, zona sul de São Paulo, e, em seguida, agrediu um cinegrafista. Segundo o major Wanderley Pinto Rodrigues, coordenador operacional do 3.º batalhão da PM, "será instaurado um procedimento apuratório para esclarecer a atitude dos policiais que liberaram o rapaz". A polícia também pediu a realização de um exame toxicológico no rapaz. Raiza Filho dirigia o carro pela Avenida Professor Abraão de Moraes, perdeu o controle e bateu em um muro de proteção sob o Viaduto Aliomar Baleeiro. O veículo, cujo valor estimado é de R$ 1,3 milhão, está registrado no nome do pai dele. O acidente chamou a atenção de jornalistas, entre os quais o cinegrafista Fábio Tanaka, de 27 anos, que trabalha para a TV Bandeirantes. Conforme o registro das imagens de Tanaka, o rapaz se irritou com o assédio e deu uma cabeçada no jornalista. Apesar da suposta agressão, Raiza Filho foi liberado pela polícia e foi embora no carro de um amigo. Algumas horas depois, porém, ele compareceu a uma delegacia da zona sul, acompanhado do pai, e prestou depoimento sobre o caso. Com informações de Andressa Zanandrea, do Jornal da Tarde, e Ricardo Valota, do estadao.com.br
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