SÃO PAULO - A Polícia Militar de São Paulo montou nesta terça-feira, 6, um plano operacional para evitar o desabastecimento de combustível na capital paulista em razão da paralisação de caminhoneiros autônomos. Viaturas da PM escoltam os caminhões-tanque para evitar represálias dos motoristas paralisados. O objetivo é garantir que veículos consigam fazer as entregas. A medida prioriza o abastecimento de aeroportos, ambulâncias, bombeiros etc.
Hoje, alguns motoristas que não aderiram ao movimento sofreram represálias de grevistas. Um dos motoristas teve a chave do veículo jogada em um rio em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Até o momento, seis escoltas foram realizadas.
O gabinete criado nesta manhã conta também com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Companhia de engenharia de Tráfego (CET), SPTrans, e o sindicato das empresas distribuidoras.
Paralisação. A greve começou ontem, em protesto à restrição dos caminhões pela Marginal do Tietê, das 5h às 9h e das 17h às 22h, de segunda a sexta-feira e, aos sábados, das 10h às 14h. Os caminhoneiros alegam que a restrição inviabiliza o trabalho dos entregadores. Hoje, o vice-presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros Autônomos, Claudinei Pelegrini, disse em entrevista a rádio Estadão ESPN que a paralisação da categoria poderá ser suspensa caso a Prefeitura aceite retirar a restrição da manhã.