
28 de outubro de 2011 | 03h04
Como já havia ocorrido no dia anterior, a maioria dos comerciantes da região resolveu não abrir as portas de manhã em razão das manifestações, concentradas no entorno da Rua Oriente. Segundo o diretor do Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo, Leandro Dantas, os ambulantes devem continuar a protestar contra as ações de Prefeitura e PM na Feira da Madrugada.
As manifestações têm seguido roteiro semelhante: iniciam-se na madrugada e se intensificam no início da manhã, período em que ocorreram os maiores conflitos entre camelôs e policiais. Nos últimos dias, os ambulantes ameaçaram lojistas e até saquearam lojas do Brás. Também chegaram a bloquear por dois dias consecutivos o trânsito na Avenida do Estado, uma das principais vias de acesso à região central da capital.
"Vamos continuar com nossas manifestações pacíficas. Não nos deram nenhuma alternativa além disso", afirma Dantas, o principal porta-voz dos ambulantes da região.
A próxima madrugada - de sexta-feira para sábado - é historicamente a de maior movimento na região, segundo Dantas.
"Estamos tentando controlar os manifestantes mais exaltados, mas sábado é o dia de maior faturamento (dos camelôs do Brás)", afirma. / PEDRO DA ROCHA, RICARDO VALOTA E RODRIGO BURGARELLI
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.