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PM de folga enfrenta assaltantes com o filho no colo e mata dois

Cena foi gravada por circuito interno de TV; caso aconteceu na cidade de Campo Limpo Paulista, neste sábado, 18

Por Ivan Marcos Machado
Atualização:

JUNDIAÍ - Um policial militar de folga reagiu a um assalto neste sábado, 18, e, segurando o filho no colo, baleou e matou dois suspeitos dentro de uma farmácia localizada na cidade de Campo Limpo Paulista, vizinha a Jundiaí, no Estado de São Paulo.

A ação do sargento Rafael Souza, do 49º Batalhão Metropolitano da Capital, durou 25 segundos e foi gravada pelo circuito interno de câmeras do estabelecimento.

Ação do sargento Rafael Souza, do 49º Batalhão Metropolitano da Capital, durou 25 segundos e foi gravadapelo circuito interno de câmeras da farmácia de Campo Limpo Paulista (SP) Foto: Reproducão

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No final da tarde de sábado, 18, o policial militar entrou na farmácia, localizada na Praça Castelo Branco, no Centro, com o filho pequeno de colo e a esposa, para comprar medicamentos. Enquanto o balconista atendia a sua esposa, dois assaltantes entraram com capuzes e arma em punho, anunciando o roubo.

Segundo relatos, um dos suspeitos, Jefferson Alves, de 24 anos, apontou a arma na direção de Rafael, que teria se identificado como policial. De acordo com depoimento do sargento da PM, o suspeito teria tentando dispararar contra ele. Na sequência, o policial revidou com a sua pistola.

Enquanto atirava contra Jeferson e o seu comparsa - Ítalo Creato, de 22 anos, morador de Várzea Paulista -, o policial manteve o filho em seu braço esquerdo. As imagens da câmera mostram a mãe do garoto correndo em direção ao marido, abaixada entre as gôndolas, pedindo para ficar com a criança.

Uma equipe médica da Prefeitura de Campo Limpo Paulista compareceu ao local, mas os dois assaltantes já estavam mortos. 

As armas foram apreendidas pela Polícia Civil, na madrugada deste domingo, 19, após a realização de exame de balística e da apreensão das imagens das câmeras de monitoramento. Souza será investigado pela Polícia Civil por homicídio e, segundo informou a PM, passará por acompanhamento psicológico antes de retomar as atividades. 

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