
15 Julho 2011 | 00h00
A análise do secretário é de que essas mudanças deverão refletir no ânimo dos mais jovens. "Isso vai arejar mais, vai fazer com que um tenente ou um capitão possa aspirar ao posto de tenente-coronel. Ele vai se motivar, estudar, se preparar, se qualificar, porque sabe que poderá chegar a coronel, por exemplo."
A intenção é influenciar diretamente o ânimo da corporação. "Vamos acabar com esse marasmo que existe nesses escalões de tenentes-coronéis e majores que são absolutamente desmotivados e acabam transmitindo essa forma de agir para a sua tropa."
Entre os PMs, os coronéis que não querem se especializar e fazer cursos são chamados, pejorativamente, de a "turma de 62" (aqueles que deixam a corporação com 62 anos, a idade limite). "Hoje temos majores que chegam a este posto com apenas 30 anos de serviço. É algo desestimulante e injusto."
A mudança nos planos de carreira afeta também a Polícia Civil. "Todo mundo que entra na profissão tem a perspectiva de comandar a instituição um dia. Com essa mudança, haverá promoção automática, tornando a carreira muito mais dinâmica", afirma o delegado geral Marcos Carneiro.
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