
17 de dezembro de 2012 | 02h03
Além disso, uma das queixas recorrentes sobre o Terminal 4 é a falta de opções de alimentação - tem apenas um café e uma lanchonete. A GRU Airport fechou contrato com mais duas, que inauguram lojas até janeiro. À época da inauguração, em fevereiro, a Infraero, que administrava antes o terminal, havia prometido 11 lojas para o mês seguinte.
Especialistas. Para o engenheiro e consultor em infraestrutura aeroportuária Mozart Mascarenhas Alemão, a decisão de construir o Terminal 4 foi acertada, mas, no futuro, o local vai deixar de ser essencial à operação do aeroporto. "Era necessário a Infraero tomar uma iniciativa para desafogar Guarulhos. Mas hoje discuto a necessidade do Terminal 4. A separação de fluxo entre terminais é complexa e ele acabou vazio", disse. "O certo é vermos o espaço como provisório, porque depois da construção do 3.º terminal pela concessionária o 4 vai perder sua importância."
Já o professor de Engenharia Aeronáutica da USP São Carlos James Waterhouse credita a ociosidade do Terminal 4 a um problema de administração. "Você tem uma parte do aeroporto que mal cabe a quantidade de passageiros que tem e outro completamente ocioso. Isso para mim é problema de gestão", afirmou. "É um péssimo sinal quando o operador aeroportuário não ataca nem esse tipo de problema, que é emergencial." / N.C.
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