Pista principal fecha pela 2ª vez e funciona por instrumentos

Infraero diz que novo fechamento em Congonhas decorreu de uma inspeção entre IPT e representantes

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Por Redação
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No dia em que reabriu suas operações, a pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, fechou pela segunda vez seguida, desta vez por 17 minutos, das 16h40 às 16h57. A Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) informa que este novo fechamento decorreu de uma inspeção entre representantes do órgão e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para avaliar os trabalhos das ranhuras transversais da pista, conhecidas como grooving. Veja também: Lista de vítimas ds identificadas O local do acidente Quem são as vítimas do vôo 3054 Histórias das vítimas do acidente da TAM Galeria de fotos Opine: o que deve ser feito com Congonhas? Cronologia da crise aérea Acidentes em Congonhas Vídeos do acidente Tudo sobre o acidente do vôo 3054 A pista principal do terminal aeroportuário voltou a funcionar em seguida, mas, segundo a Infraero, o mau tempo na região faz com que as operações se dêem por instrumentos. O motivo, diz a estatal que administra os aeroportos, é a falta de visibilidade. Isso, entretanto, não acarreta complicações nem atrasos no funcionamento. De acordo com a Infraero, até às 18 horas, das 196 partidas programadas, 47 foram canceladas e duas apresentaram atrasos superior a uma hora. Primeiro fechamento A primeira interrupção nas operações da pista principal de Congonhas se deu minutos após a reabertura, realizada às 12h20. Ela ficou fechada das 12h25 às 14h43. Sem confirmação oficial dos motivos, tanto da Aeronáutica quanto da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), alega-se que faltava um documento denominado Notam (Notice to Airmen) que é uma notificação direcionada aos pilotos. A expectativa com a reabertura da pista principal, que ficou fechada por dez dias, é que a situação de atrasos e cancelamentos comece a normalizar. As operações na pista principal foram interrompidas logo após o acidente com o Airbus A-320 da TAM. A maior tragédia aérea do País resultou em 199 vítimas fatais. Com o fechamento da pista principal, Congonhas manteve as operações apenas com a pista auxiliar. Muitos vôos foram cancelados e outros foram remanejados para o Aeroporto de Guarulhos (Cumbica) e Viracopos, na região de Campinas. A pista principal de Congonhas havia sido reaberta 20 dias depois da realização do grooving. Por conta do curto período para a liberação, chegou-se a levantar hipóteses de que a aeronave da TAM poderia ter tido problemas no pouso justamente por conta da pista que estaria molhada demais.

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