
29 de julho de 2012 | 03h01
Idealizado pelo francês Jules Martin e construído pela Companhia Ferrocarril por longos 15 anos, faz a ligação das Ruas Direita e Barão de Itapetininga.
Para que o viaduto saísse do papel, no entanto, foram necessárias muitas manobras políticas. O motivo? Assim como ocorre atualmente na execução de grandes obras, o Viaduto do Chá desapropriou imóveis na vizinhança - e alguns de gente importante, como o Barão de Tatuí. Os trabalhos chegaram a ser paralisados e só foram retomados após revolta popular. Não teve jeito, o barão teve de se mudar.
Em 1911, com a inauguração do Teatro Municipal, o viaduto ganhou mais movimento e acabou substituído. A estrutura original, com assoalho de madeira, foi demolida em 1938, dando lugar a outra mais moderna, em concreto e com o dobro de largura. Mas o charme permaneceu e hoje nem se paga pedágio para circular por lá. Na época da inauguração, fazer o trajeto custava três vinténs. / ADRIANA FERRAZ
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.