
21 de agosto de 2007 | 20h07
A polícia ouviu na tarde desta terça-feira, 21, dois controladores de tráfego aéreo do Centro de Aproximação de Congonhas, que estavam trabalhando no momento do acidente com o Airbus da TAM, no dia 17 de julho deste ano. O órgão orientou os pilotos quando as aeronaves estão, aproximadamente, a 100 quilômetros da Capital até o momento que ficam a 40 quilômetros de distância de São Paulo. A partir deste ponto, quem comanda é a Torre de Controle, que é responsável pelos pousos. O controlador declarou que não teve contato com a tripulação do vôo 3054, mas a colega dele afirmou que conversou com o piloto ou co-piloto da aeronave. Ela não soube precisar com qual deles. Durante este diálogo, a tripulação não informou qualquer tipo de problema com o avião. Eles disseram que no dia do acidente, por volta das 17h15, a pista principal de Congonhas ficou fechada durante uma hora, motivada por uma reclamação de um piloto da Gol, que pousou naquela tarde e alegou que a pista estava molhada e escorregadia. A Infraero fez a medição e em seguida liberou a pista. Na quarta-feira, 22, o delegado titular do 27º Distrito Policial, Antonio Carlos Menezes Barbosa, ouve dois controladores que trabalham na Torre de Controle de Congonhas. Eles foram os últimos a terem contato com a tripulação do vôo JJ 3054 antes do acidente. Na próxima quinta-feira, 23, a polícia ouvirá um piloto e um co-piloto da TAM que tiveram problema com o pouso em Congonhas um dia antes do acidente (16/07). E na sexta ocorrem os depoimentos de mais um piloto e co-piloto da TAM.
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