31 de janeiro de 2013 | 02h06
De acordo com o coordenador da operação, delegado Fernando Berbert, o casal agenciava mulheres jovens em outro bairro da periferia da capital baiana, Paripe, prometendo trabalho como dançarina em casas de shows espanholas.
As jovens recebiam as passagens aéreas e dinheiro para despesas pessoais. Ao chegar ao destino, porém, eram forçadas a se prostituir, tinham o passaporte retido e a maior parte dos valores obtidos com os programas ficava com os agenciadores, que ainda ameaçavam as vítimas e suas famílias. Segundo Berbert, as investigações, em parceria com a polícia espanhola, identificaram cinco jovens vítimas do esquema. Uma voltou ao Brasil.
Na Espanha, a operação resultou no fechamento de três casas de prostituição.
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