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Perigo na ciclofaixa

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Por Redação
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POLÊMICA EM MOEMAEstive no bairro de Moema no fim de semana passado para conhecer a ciclofaixa tão alardeada. Sou ciclista e uso a bicicleta como meio de transporte. Dado o grande número de erros e de perigos constatados por mim, parece impossível que tenha sido projetada por profissionais gabaritados. Fizeram estacionamento de carros ao lado da faixa, pondo em risco os ciclistas que possam passar na hora em que uma porta esteja sendo aberta. As vagas de estacionamento vão até as esquinas, prejudicando a visão. O piso é cheio de buracos e em declive, há plantas no meio do caminho e lugares onde água corre nos buracos, encobrindo boa parte da ciclofaixa. Para concluir, há valetas em várias esquinas, que podem fazer com que os ciclistas levem um grande tombo.MARIA TEREZA MURRAY / SÃO PAULOA CET informa que a Rede Cicloviária de Moema é um projeto-piloto e os ajustes estão sendo e serão feitos de acordo com a necessidade e comodidade de todos. O projeto foi elaborado a partir das propostas apresentadas por cicloativistas da região. Esclarece que as mudanças nas regras de circulação e estacionamento de algumas vias têm como objetivo oferecer mais segurança aos ciclistas. Portanto, motoristas e ciclistas devem obedecer à sinalização e ficar atentos quanto às novas regras. Nos 15 primeiros dias de operação o trabalho dos agentes será educativo e serão feitas pesquisas para possíveis ajustes, se necessários.A leitora critica: A resposta da CET não contempla as reclamações que fiz. Não houve preocupação com a qualidade e, assim, a eficiência é dúbia.MOTOFAIXASInúteis ou não? Demorou para os "técnicos" da Prefeitura constatarem que as motofaixas foram e são inúteis. Não há demérito em copiar soluções de outras cidades. Ao contrário das ciclovias existentes em grandes cidades, acho que São Paulo foi pioneira em adotar as motofaixas e, talvez, não exista em lugar nenhum do mundo tal bobagem. Não adianta adotá-las, como também centenas de radares, se os motoristas, os pedestres e os motoboys não são educados o suficiente. Quem pagará pelos custos da instalação disso? O trânsito na região da Vila Mariana ficou pior do que era por causa dos inúmeros retornos e intervenções que tiveram de ser feitos.RICARDO RAYES / SÃO PAULO A CET informa que está finalizando um estudo sobre acidentes e mortes nas motofaixas da cidade. Diz que os números preliminares indicam aumento na quantidade acidentes na motofaixa Vergueiro/Liberdade e na da Avenida Sumaré. Esclarece que as faixas exclusivas para as motocicletas em operação em São Paulo são consideradas projetos-piloto. Acrescenta que as informações sobre seu desempenho não são definitivas e somente serão divulgadas após a consolidação de todos os dados.O leitor opina: Se os números preliminares apontam aumento de acidentes nesses locais, quais outros estudos são necessários até chegarem à conclusão de que as motofaixas precisam ser desativadas? E, se o fluxo de automóveis nessas vias piorou, o que mais estão esperando? Os motoboys não respeitam ninguém, nem os pedestres, nem os motoristas e, principalmente, as regras de trânsito. AES ELETROPAULO Fatura questionada Notei que a partir do mês de julho as faturas da conta de luz, que estão em nome de meu sogro (falecido), aumentaram significantemente de valor sem nenhuma explicação. Entrei em contato com a central da AES Eletropaulo e percebi uma certa resistência das atendentes em solicitar uma análise nas contas ou encaminhar um técnico para realizar uma inspeção no medidor. JOÃO FRANCISCO DE SOUSA / SÃO PAULOA AES Eletropaulo informa que no dia 3/11 realizou aferição no medidor do leitor e constatou que o consumo de energia elétrica condiz com o consumo real do cliente. Orienta-o a contratar um eletricista particular, habilitado, para verificar se há fuga de corrente elétrica nas instalações internas. Deve ainda atualizar a titularidade da instalação pelos canais de atendimento. O leitor comenta: A AES Eletropaulo ligou, mas continuo não concordando. MULTASCalçadas esburacadas Concordo com as cobranças das multas referentes às calçadas malconservadas pelos proprietários dos imóveis de São Paulo - contanto que as concessionárias paguem as mesmas multas por cada buraco com remendo malfeito.MARCUS COLTRO / SÃO PAULO

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