02 de dezembro de 2010 | 00h00
Foram denunciados 13 praças e um oficial - este é o único que vai responder ao processo em liberdade. Além do 35.º BPM, foram presos dois policiais do 1.º Batalhão da PM e um do Regimento de Cavalaria.
Contra os praças - soldados, cabos e sargentos - a acusação é de furto qualificado, enquanto que o oficial - um tenente- teria prevaricado por não fiscalizar o trabalho dos subordinados. A investigação do caso começou há seis meses, pouco depois do furto no Banco Real e no Banco do Brasil, ocorrido em 16 de abril.
Naquele dia, os bandidos chegaram em nove carros nos bancos e agiram ao mesmo tempo nas duas agências. Para tanto, usaram maçaricos e outras ferramentas para arrombar os caixas. A cem metros dos bancos ficava a base do pelotão suspeito.
As investigações começaram por ordem do comando do 35.º Batalhão e do Comando de Policiamento Metropolitano. "A iniciativa de investigar foi nossa. Essa é a melhor resposta à comunidade", afirmou o coronel Antônio Carlos Imperatriz. Interceptações telefônicas foram feitas e outros crimes, descobertos, como o suposto envolvimento de um dos PMs com o tráfico.
Nas buscas nas casas dos policiais foram apreendidas ferramentas usadas no furto - os acusados negaram os crimes. "Os policiais denunciados estavam de serviço no dia do furto", disse a promotora Roberta Maria de Barros Fernandes. O juiz-auditor José Álvaro Machado Marques decretou as prisões.
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