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Pela desobediência civil na Seleção, já!

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Por Redação
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Da mesma forma como se recusou a sair de campo no domingo quando sua substituição foi anunciada pela placa do quarto árbitro à beira do gramado, Paulo Henrique Ganso deveria se incorporar à Seleção no dia da apresentação dos jogadores que vão à Copa, independentemente do chamado de Dunga. "Oi, professor, trouxe um amiguinho!" - imagina só ele chegando aos treinos em Teresópolis com Neymar pela mão. "Vamos ficar aqui!"Pode parecer maluquice, mas se rebelar contra a própria substituição também não é nada normal e, no entanto, deu certo. Ganso ficou em campo contra a vontade do técnico do Santos, num momento em que tirá-lo do jogo contra o Santo André era uma loucura tão grande quanto não levá-lo à África do Sul. Se Dorival Júnior deve um pingo de juízo à má-criação do jogador, quem sabe o Dunga também não está só precisando de um empurrãozinho para fazer a coisa certa, né?A desobediência civil no futebol pode ser mais uma virtude da geração de Ganso, Neymar & companhia. Faltando justo uma semana para a divulgação da lista dos eleitos de Dunga, o torcedor que só pensa nisso bem que poderia aderir ao movimento e sair às ruas para exigir o que seria resultado óbvio em eleições diretas: Neymar e Ganso, já! Pior que o DungaA definição da Seleção Brasileira de vôlei que vai disputar a Liga Mundial, em junho, confirma: Bernardinho havia relacionado o levantador Ricardinho na lista de pré-convocados só pelo prazer de cortá-lo de novo.Exército antiterrorNova York deve à vigilância de um camelô o alarme sobre o carro-bomba na Times Square. Não à toa, as grandes cidades brasileiras são, sob este aspecto, as mais seguras do mundo. Terror em dia de galaOnde estava o prefeito de Nova York quando foi avisado do carro-bomba na Times Square? Se o troço explodisse, Michael Bloomberg teria que passar em casa para tirar o smoking com gravata borboleta bordeaux com que se apresentou na entrevista coletiva após a desativação do artefato.Investigation-tionAinda sobre o atentado frustrado em Manhattan, por que diabos um terrorista trocaria de camisa no meio da rua, em frente ao carro-bomba estacionado no metro quadrado mais vigiado por câmeras de segurança no mundo?Programas de índioDilma Rousseff mostrava-se feliz da vida no encontro com José Serra na ExpoZebu de Uberaba. Explica-se: qualquer coisa lhe pareceria melhor ontem do que estar em Ponta Porã com Lula.Sem sujeiraEntre as manifestações populares que marcaram o fim de semana no Rio, a dos ''ficha limpa'' reuniu 500 pessoas e a da legalização da maconha contabilizou 2 mil cabeças feitas. Teve gente que foi às duas.Onde há fumaça...Em encontro evangélico no litoral de Santa Catarina, José Serra jogou o voto fumante - 17% da população brasileira - na urna do inferno. Pode lhe fazer falta no segundo turno.

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