Pela 1ª vez, maioria das residências tem só telefone celular

Em 2012, 51,4% das casas usavam telefone móvel para se comunicar, ante 49,7% em 2011

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Por Wilson Tosta
Atualização:

RIO - Em 2012, pela primeira vez, mais da metade dos domicílios brasileiros tinha apenas celular como meio de comunicação, constatou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que 51,4% dos lares tinham somente o telefone móvel, ante 49,7% em 2011 - crescimento de 30,482 milhões para 32,284 milhões, alta de 5,9%. As casas com ambos os aparelhos apresentaram número praticamente estável, tendo ido de 36,7% para 36,9% do total - 22,481 milhões ante 23,186 milhões, aumento de 3,1%. Em 2012, 3,5% das residências tinham telefones fixos, ante 3% em 2011 - passaram de 2,123 milhões para 1,857 milhões. "O número de domicílios com algum tipo de telefone seguiu a tendência dos últimos anos e, de 2011 para 2012, apresentou crescimento de 4,1%, ou seja, 2,2 milhões de novos domicílios com acesso a esse serviço. Após esse avanço, a pesquisa mostrou que 91,2% dos domicílios pesquisados tinham algum tipo de serviço de telefonia", diz o relatório. Internet. O IBGE revelou que 83 milhões das pessoas com 10 anos ou mais declararam ter acessado a internet no País nos três meses anteriores à pesquisa, em 2012. Em 2011, tinham sido 77,7 milhões. "Todas as regiões registraram avanços no porcentual de internautas, o maior deles foi observado no Sudeste (4,2 pontos porcentuais), que concentrou quase metade das pessoas que acessaram a rede nesse período." Duas regiões ficaram abaixo do porcentual verificado para a média nacional, que foi de 40,3%: a Norte (23,2%) e a Nordeste (25,3%). Em 2011, eram 36,5% dos domicílios com microcomputador ligado a web. Também cresceu em 1,486 milhão o número de lares com aparelhos de DVD (foram de 75,5% para 76% dos lares, mais de três em cada quatro domicílios, um avanço de 46,298 milhões para 47,784 milhões). Os freezers passaram em 2012 a estar presentes em 16,7% dos lares, contra 16,4% em 2011. Queda. A pesquisa mostrou o recuo na proporção de lares com rádio. Dos 83,4% de domicílios com o aparelho em 2011 (51,135 milhões), o número passou para 80,9% (50,821 milhões) em 2012. A redução, no entanto, não significa que o rádio seja menos ouvido, mas que está sendo ouvido por meio de outras tecnologias.

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