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Pedágio eletrônico ficará mais barato a partir do ano que vem

Estado autoriza mais uma empresa a oferecer o serviço; ideia é reduzir os custos de adesão para os motoristas

Por Bruno Ribeiro - O Estado de S.Paulo
Atualização:

Mais uma empresa foi autorizada pelo governo do Estado a oferecer pagamento eletrônico nas praças de pedágio das rodovias estaduais, que já foi monopólio da empresa Sem Parar. A medida visa a baratear os custos do serviço a partir do ano que vem. A nova empresa - chamada ConectCar e formada por uma associação da Odebrecht e da Ultra, dona dos postos Ipiranga - vai permitir que quem tenha o adesivo eletrônico possa usá-lo para abastecer o carro.Segundo a diretora-geral da Agência de Serviços Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Karla Bertocco Trindade, um dos objetivos da autorização é estimular a concorrência no setor. "O custo de adesão dessas empresas, que já foi só de sistema pós-pago, era de R$ 69,56. Agora, com a concorrência, o custo é zero", diz Karla. A diretora atribui também à concorrência os serviços anexados aos adesivos, como a opção de planos pré e pós-pagos, pagamento de estacionamento nos shoppings e, agora, o abastecimento - que só será válido na rede Ipiranga. Outra empresa autorizada a oferecer o serviço, a DBTrans, que desde junho pode distribuir adesivos, já instalou as antenas de captação do sinal dos adesivos em todas as rodovias paulistas e, segundo a Artesp, está resolvendo as últimas pendências jurídicas para começar a operar até o começo do ano que vem. O secretário de Estado de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, diz que uma das razões para estimular a adesão a esses serviços é avançar na proposta de pedágio ponto a ponto - sistema em que antenas espalhadas pelas pistas captam a quilometragem percorrida pelo veículo e cobram o pedágio de acordo com a distância, ao contrário das tarifas fechadas de hoje. "Apenas 10% da frota de São Paulo já tem os adesivos", diz ele. O sistema ponto a ponto vai usar o mesmo adesivo.Promessa de campanha. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), por outro lado, disse que "estão caminhando" os estudos para redução das tarifas de pedágio - uma de suas promessas de campanha -, mas não deu prazo para apresentar o plano de reduções.

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