Atualizada às 20h48
SÃO PAULO - A Avenida Paulista ganhou nesta segunda-feira, 5, os primeiros tapumes para a obra de construção de uma ciclovia no canteiro central. Duas faixas da via, uma em cada sentido, foram fechadas para os veículos, entre a Rua Augusta e a Alameda Casa Branca. A obra deve levar cerca de seis meses para ficar pronta.
Também estava prevista para começar na noite desta segunda a interdição da Rua Amaral Gurgel, entre a Rua Major Sertório e o Largo do Arouche, para a construção de uma ciclovia sob o Minhocão. Essa obra também deve durar 180 dias.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a ciclovia da Paulista terá 4 quilômetros de extensão e se conectará a 11 vias exclusivas para bicicletas da região, ligando a área central da cidade, o Pacaembu, o Ibirapuera e a Vila Mariana. Nesta segunda, alguns ciclistas já aproveitavam a interdição para usar a via. Caso do empresário Robert Khouri, de 50 anos, que costuma usar bicicleta como meio de transporte.
A ciclovia da Paulista, que abrangerá também o canteiro central da Avenida Bernardino de Campos, deve custar R$ 15 milhões, segundo a Secretaria Municipal dos Transportes.
Durante as obras, a CET recomenda aos motoristas que circulem pelas paralelas da Paulista, como a Alameda Casa Branca e as Ruas Cincinato Braga e São Carlos do Pinhal.
Programa. As novas faixas exclusivas para ciclistas sob o Minhocão vão interligar a Praça Roosevelt, no centro, ao Memorial da América Latina e à Estação Barra Funda, da Linha 3-Vermelha do Metrô, na zona oeste. Segundo a Prefeitura, assim como na Avenida Paulista, o canteiro central sob o Minhocão será alargado e haverá estreitamento nas faixas de rolamento de carros e também de ônibus.
A gestão Haddad tem como meta a criação de 400 quilômetros de ciclovias. O programa vai custar R$ 80 milhões e acabar com até 40 mil vagas de estacionamento.