Passageiros reclamam de maus tratos, mas TAM nega

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Por Paulo R. Zulino
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Cerca de 200 passageiros da TAM que deveriam ter viajado na noite de quarta-feira, 22, do Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Cumbica, para Buenos Aires disseram, à Rádio CBN, que foram obrigados a dormir no saguão de um hotel, na zona norte de São Paulo, em péssimas condições de acomodação. Além disso, falaram que a maioria ficou sem receber alimentação porque o restaurante do hotel já estava fechado quando chegaram. Eles afirmaram que foram informados pela companhia aérea de que o avião que os levaria para a capital argentina tinha furado um pneu e não poderia viajar. Contaram ainda que ficaram no saguão do hotel até um dos funcionários pedir que eles se retirassem e que não sabiam quando poderiam embarcar para Buenos Aires. A assessoria de imprensa da TAM desmentiu os fatos relatados pelos passageiros. Informou que o vôo 8006, de Guarulhos para Buenos Aires, decolou normalmente às 22h45 e que o avião - um Airbus A320 - não teve nenhum pneu furado. Assegurou que a aeronave viajou até a Argentina, mas que, pelas más condições de visibilidade, o aeroporto local estava fechado. Em seguida, o piloto alternou para o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, para esperar que o tempo melhorasse na Argentina. Às 3h14 da madrugada desta quinta, segundo a TAM, o aparelho voltou para Buenos Aires, mas o aeroporto continuava fechado e sem previsão de quando voltaria a operar. O jato, então, retornou, às 4h30, para Cumbica, em Guarulhos, onde os passageiros foram hospedados em hotéis e receberam alimentação. Esta manhã, os passageiros foram levados de ônibus para Cumbica e de lá seguiram, às 8h53, para Buenos Aires.

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