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Parque no Morumbi convida a conhecer a Mata Atlântica por meio de trilha monitorada

Caminhada que apresenta a fauna e flora do Alfredo Volpi pode durar até duas horas e deve ser agendada com antecedência

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Por Redação
Atualização:

 No meio da cidade, o Parque Alfredo Volpi é um respiro para quem convive todos os dias com o trânsito pesado, a poluição e o aglomerado de construções de São Paulo e principalmente do bairro do Morumbi, onde está localizado. O espaço, cujo nome homenageia o artista plástico, é ideal para caminhar, descansar e esquecer um pouco do estresse da grande metrópole.

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Pensada para preservar o pouco que resta da Mata Atlântica brasileira, a área mantém os traços de uma terra inexplorada, refletida nas espécies naturais observadas ali: plantas ameaçadas, como o pau-brasil e a embaúba-prateada sobrevivem ao lado de quase 300 outras variedades vegetais. 

Olhando atentamente, também é possível identificar uma fauna rica. Destaque para os pássaros, como o tucano-de-bico-verde e o gavião-de-cabeça-cinza, um visitante ocasional na região. Insetos, peixes e répteis fazem parte da fauna presente pelos 142 mil metros quadrados de natureza.

Parque Alfredo Volpi resguarda espécies naturais Foto: Guia dos Parques Municipais de São Paulo/Divulgação

Se o interesse é explorar mais a fundo toda essa diversidade, uma boa opção é realizar uma das trilhas monitoradas que o parque oferece, em organização da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. É preciso telefonar com antecedência de pelo menos três dias pelo telefone 3031-7052 ou pelo e-mail pqalfredovolpi@prefeitura.sp.gov.br.

Além de apresentar aos visitantes a fauna e a flora do Alfredo Volpi, a trilha também aborda temas como educação ambiental e história. É importante ir com vestimenta e calçados adequados para andar bastante, pois a caminhada pode durar até duas horas. 

O parque também participa do programa Trilhas Urbanas, da organização UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz), atuante em locais que quebram o padrão visual do conglomerado urbano, como os parques da Luz e Aclimação. 

O PARQUEInaugurado em 1971, o Alfredo Volpi era parte da Fazenda de Chá Morumby, uma área doada para a prefeitura que ganhou antes o nome de bosque. A preservação ambiental foi pensada em um projeto paisagístico de Rosa Grená Kliass, Carlos Welker e o botânico Helmut Sclik, que pensaram, por exemplo, no aproveitamento das clareiras naturais para a construção de parquinhos para as crianças. 

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Já Alfredo Volpi foi um pintor italiano, criado em São Paulo desde a primeira infância. Suas obras são facilmente reconhecíveis pela presença de bandeirinhas, como as de festa junina. O artista morreu em São Paulo, ao 92 anos, em 1988.

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