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Parque da Água Branca terá aquário didático

Além de observar os peixes, visitante aprenderá sobre espécies; obra de R$ 5 mi começa em março

Por Marcela Spinosa
Atualização:

O aquário do Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, não será mais um simples espaço para observar peixes. A primeira mudança foi a troca do nome do local, agora batizado de Centro de Educação Ambiental. Quem visitá-lo aprenderá mais sobre espécies de peixes de água doce e salgada e vai conhecer diferentes ecossistemas do País.Segundo Deuzeni Goldman, primeira-dama do Estado e presidente do Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo (Fussesp), o novo aquário terá tanques retratando ambientes aquáticos brasileiros. "Haverá ainda pesquisa científica, o que não existe atualmente. Não será só um aquário para visitação." Deuzeni está à frente das mudanças - a sede do Fundo de Solidariedade fica no parque.Ao custo de cerca de R$ 5 milhões, as obras devem começar em março e durar oito meses. Será construído um novo prédio, com auditório para palestras, salas de pesquisa científica e cinco novos aquários. O imóvel onde hoje funciona o aquário será reformado. A água será de reúso e aquecida por energia solar.O projeto prevê ainda um café e uma lojinha. O centro terá dois deques, um para répteis e anfíbios e outro para vegetação da Amazônia. "Os novos aquários vão mostrar a vida nos corais e seus animais, os peixes do Pantanal e os animais marinhos", diz o arquiteto e autor do projeto, Guilherme Wendel de Magalhães.De acordo com Edison Kubo, diretor do Instituto de Pesca, parceiro da iniciativa, não está certo ainda o número de espécies e exemplares que estarão expostos nos aquários. " É um trabalho longo e difícil, mas a meta é trazer pelo menos 26 novas espécies, além das 26 que temos atualmente", afirmou. A seleção será feita em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente.

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