
21 de agosto de 2017 | 20h17
SÃO PAULO - Localizado em Higienópolis, na zona oeste de São Paulo, o Parque Buenos Aires não estará no pacote de concessões que a Prefeitura lançará até o fim de 2017. Em coletiva de imprensa, realizada na segunda-feira, 21, o prefeito João Doria (PSDB) anunciou que uma empresa de engenharia será responsável pela gestão do espaço por um ano, a partir de janeiro.
A concessão ocorrerá após o espaço passar por reformas nos banheiros, na administração e no playground, além da implantação de um cachorródromo. Segundo o secretário especial de Investimento Social, Cláudio Carvalho, a obra deve ser concluída até dezembro, com custo estimado de R$ 350 mil, pago por empresas.
O Buenos Aires é o segundo dos 107 parques da cidade a ser concedido à iniciativa privada neste ano, o que já havia ocorrido com o Parque Alfredo Volpi, no Morumbi, zona sul, também concedido por um ano.
Os dois casos fogem à proposta inicial da gestão Doria de as concessões ocorrerem por meio de pacotes de cerca de cinco parques (misturando zonas nobres e periféricas), com contrato de cinco anos de duração. “Mas eles não prejudicam os demais. Seria diferente se nós fizéssemos isso com o Ibirapuera. Aí prejudicaria: o Ibirapuera sozinho deve carregar pelo menos seis parques”, afirmou Doria. Segundo o prefeito, isso vai depender da "modelagem", pois a empresa que demonstrar interesse em gerir mais parques poderá ter prioridade e "mais possibilidade de vencer o processo de concessão" do Ibirapuera.
Além do Parque Buenos Aires, a Prefeitura anunciou a reforma da Praça Vilaboim, também localizada em Higienópolis e com a obra custeada pela iniciativa privada (valor estimado em R$ 300 mil). Antes da execução, ambos os projetos deverão ser aprovados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), por se referirem a locais tombados.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.