14 de novembro de 2013 | 02h04
"Que ligação posso ter com pessoas contra as quais fiz representações? Minha defesa está no próprio Ministério Público", afirmou Aurélio, sobre pedido de investigação das Secretarias de Habitação e Finanças feito em 2010. "Alguém ajudar alguém que o está prejudicando, só se for mulher de malandro."
Ele disse que conheceu Ronilson Rodrigues e Eduardo Barcellos apenas quando foram depor na CPI do IPTU, em 2009. Segundo ele, depois disso Rodrigues o auxiliou, como subsecretário da Receita, na elaboração de projetos de lei, mas nunca houve pedido ou oferta de dinheiro.
"Estão querendo desconstruir quem fiscalizou, desviando o foco do cerne da questão, as outorgas onerosas. Pergunte ao Ministério Público, ao ex-prefeito (Gilberto Kassab) e ao ex-corregedor (Edílson Bonfim) por que essas investigações não andaram."
Aurélio afirmou que abriu seu sigilo fiscal e bancário em 2012 e mostrou relatório do MPE dizendo que a evolução patrimonial foi compatível com os ganhos como vereador e empresário.
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