
17 de maio de 2011 | 00h00
A viúva do cobrador, Thaís Ferreira Gomes, de 24 anos, levou o filho de Wescley, Kauã, de 4, mas foi impedida de entrar na estação. Após a passagem de Alckmin, os portões foram fechados. "Abriram quando o Alckmin já estava na outra estação. Vim, porque nós queríamos uma placa em homenagem às sete vítimas, mas nem lembraram."
Um tio e uma tia do cobrador furaram o bloqueio e acompanharam Alckmin à distância até a Estação Faria Lima, também na Linha 4. "Vocês são desumanos. Até hoje não deram assistência psicológica para os familiares", gritou Elenildo Adriano, tio de Wescley.
Alckmin lamentou a tragédia. "Nosso sentimento de solidariedade pela tragédia ocorrida. É muito triste o que aconteceu." Uma moradora do bairro também cobrou o governador por rachaduras em sua casa. Ela é uma das poucas pessoas que ainda brigam na Justiça com o consórcio responsável pela obra - o restante fez acordo.
Também protestaram na manhã de ontem integrantes do Movimento Passe Livre e metroviários, que reclamam da concessão da linha para a iniciativa privada. Um jovem foi detido durante a confusão e levado ao 14.º DP, sendo liberado em seguida.
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