21 de dezembro de 2012 | 02h07
Uma das vítimas tiradas dos escombros, que chegou a ser tida como a oitava morte, apresentou sinais vitais e foi levada ao Hospital Regional em estado grave. Em busca de outros possíveis soterrados, bombeiros e equipes da Defesa Civil do município continuaram removendo os escombros até as 23 horas.
O desabamento ocorreu na Rua Comendador Oeterer, que também funciona como um corredor de ônibus e fica perto do Terminal Santo Antonio - o mais movimentado da cidade. Era horário de pico e havia muitos pedestres no local, além de tráfego intenso.
Dos sete mortos, pelo menos três estavam em dois veículos que foram atingidos pelo desabamento. Um deles dirigia uma moto. Um ônibus lotado também foi atingido, mas os passageiros nada sofreram.
O prefeito Vítor Lippi (PSDB) acompanhou à noite o trabalho de resgate, assim como curiosos e pessoas à procura de parentes e amigos.
Uma equipe da Polícia Científica fazia perícia à noite no local para dar início às investigações da causa do desabamento. O que se sabe é que a parede que desabou ficava rente à calçada da rua. Os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) e ainda não haviam sido identificados até as 23 horas. Uma cantata de Natal próxima do local teve de ser interrompida.
Complexo. Construída em 1913, a Fábrica Santo Antonio está em obras para abrigar o Shopping Pátio Cianê. De arquitetura inglesa, tem fachada de tijolos aparentes e foi desativada na década de 1980. Após anos abandonada, passava atualmente por restauro. As obras, porém, ainda não haviam chegado à estrutura.
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