23 de maio de 2012 | 15h57
SÃO PAULO - Cerca de 850 mil pessoas foram afetadas nesta quarta-feira, 23, com a paralisação das linhas 11-Coral e 12-Safira da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM). De acordo com a empresa, uma reunião de conciliação está marcada para às 18h desta quarta na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
A exemplo dos metroviários da capital, os funcionários da CPTM que trabalham nas linhas 11, que liga a estação da Luz, no Centro, à estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, e 12, que vai do Brás até Calmon Viana, no município de Poá, também entraram em greve à 0h desta quarta-feira, 23, por tempo indeterminado.
Metrô oferece reajuste salarial de 6,17% em audiência de conciliação
A paralisação foi decidida em assembleia realizada na noite de terça-feira na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, que representa os funcionários das linhas. Os trabalhadores querem 10,83% de aumento, sendo 5,83% de reposição e 5% de aumento real. A CPTM ofereceu apenas 6,17%, mas o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) propôs 7,05%.
As negociações da categoria com a CPTM começaram em março e, em maio, passaram a ser intermediadas pela Justiça trabalhista. O TRT determinou a manutenção de 85% do quadro, operacional nos horários de pico, das 5h30 às 10h e das 16h às 20h30, e de 70% nos demais horários. O sindicatos das demais linhas da CPTM, 7(Rubi), 8 (Diamante), 9(Esmeralda) e 10 (Turquesa), continuam em negociação com a empresa e os trens estarão circulando normalmente nesta quarta-feira.
Segundo a CPTM, nenhuma outra linha manifestou possível aderência à greve.
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