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Paralisação na TAM cria confusão em Congonhas

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Por Redação
Atualização:

Uma paralisação dos chamados funcionários de rampa da TAM, que carregam bagagens e operam equipamentos em solo, foi suficiente para criar uma confusão no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Como boa parte das conexões vindas de outras regiões passa pelo terminal, o problema acabou gerando um "efeito cascata" pelo País.A paralisação, que afetou principalmente as primeiras horas de operação do terminal, foi descrita como um "movimento pontual". No entanto, foi suficiente para causar atrasos em mais de 50% dos voos pela manhã.Por volta das 12h, porém, com o movimento já disperso, a situação começou a voltar ao normal. A TAM atendeu a exigências dos funcionários parados, entre elas a criação de um piso salarial de R$ 1 mil para a função de operador de equipamento.Às 17h, o índice de atrasos em Congonhas ainda era de 46%, por causa dos problemas registrados pela manhã, segundo a Infraero.Ainda ontem, o Procon de São Paulo autuou as empresas TAM e Gol por não fornecerem todas as informações necessárias aos passageiros, em caso de atraso. "Mais uma vez, as empresas deixaram de atender o direito mais básico do consumidor, que é o da informação", disse, por meio de nota, o diretor executivo do órgão, Arthur Góes. As empresas terão 15 dias para se defender nos processos administrativos. A multa pode variar entre R$ 400 e R$ 6 milhões. / F.S.

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