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Paralisação de motoristas deixa população sem ônibus em Sorocaba

Condutores pedem reajuste salarial de 6%, mais a reposição da inflação, além de participação nos lucros

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Uma greve iniciada na noite desta quinta-feira, 22, pelos motoristas pegou de surpresa grande parte dos usuários do sistema de transporte coletivo de Sorocaba, no interior de São Paulo. Desde a madrugada desta sexta-feira, 23, formaram-se filas nos pontos de embarque de passageiros que se dirigiam para o trabalho.

Sorocaba tem uma frota de 360 ônibus Foto: Fabiana Caramez/Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba

De acordo com o Sindicato dos Condutores, 40% dos ônibus da frota continuaram circulando, mas usuários reclamavam da longa espera. 

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Muitos, como o frentista Paulo de Tarso Abreu, decidiram fazer o percurso para o trabalho a pé. "São quase quatro quilômetros, mas é o jeito, já avisei ao gerente que vou atrasar", disse.

Reivindicação

Os motoristas pedem reajuste salarial de 6%, mais a reposição da inflação, além de aumento no vale-alimentação e participação nos lucros. O consórcio que opera o sistema alega que o atendimento ao pedido afetaria o equilíbrio financeiro do contrato.

Uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na quinta, terminou sem acordo.

O prefeito José Crespo (DEM), que estava em Portugal, antecipou o retorno e convocou uma reunião para discutir a paralisação, nesta sexta-feira.

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A Urbes, órgão municipal de trânsito e transportes, entrou com pedido no TRT para que, nos horários de pico, 70% da frota de 360 ônibus estejam em circulação. O pedido ainda não foi julgado. O sindicato informou que a greve será mantida até que haja acordo.

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