Parada Gay deve ter novas regras, mas será mantida pela Prefeitura

Evento em junho deste ano é alvo de investigação; funcionário responsável pela realização foi exonerado no mês passado

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Por Felipe Resk
Atualização:

SÃO PAULO - Sobsuspeita de fraude, a realização da Parada Gay será mantida pela Prefeitura de São Paulo. Nesta sexta-feira, 6, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que o evento deve, no entanto, ser submetido a um "novo conjunto de normas". "Não se trata de não fazer (a Parada Gay), mas de fazer bem feito", disse.

O evento realizado em junho deste ano é alvo de investigação da Controladoria-Geral do Município (CGM ). Entre as irregularidades, o órgão suspeita de manobras ilegais na contratação da empresa SP Eventos.

A Parada Gay realizada em junho deste ano é alvo de investigação da CGM; entre as irregularidades, o órgão suspeita de manobras ilegais na contratação da empresa SP Eventos Foto: Felipe Rau/Estadão

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Um funcionário da Prefeitura responsável pela realização da Parada foi exonerado no mês passado. Segundo as investigações, ele teria participação direta na escolha da empresa, contratada sem licitação por cerca de R$ 1,3 milhão. 

A SP Eventos foi responsável pela a estrutura da Parada, com fornecimento de palco, equipamentos de som e iluminação e toda a estrutura ao redor do evento, como banheiros químicos.

"Nós temos uma Controladoria que claramente é uma das melhores do Brasil. Ela tem autonomia para investigar,auditar e também estabelecer o direito de defesa daquele que eventualmente foram alvo de investigação", afirmou o prefeito.

Haddad também disse que vai esperar o resultado das investigações, que já estão em fase final. "A Controladoria deve soltar um conjunto de normas a serem observadas nas próximas edições", disse.

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