20 de janeiro de 2012 | 03h03
"Representantes desses grupos são as pessoas mais indicadas para ajudar na fiscalização, porque conhecem muito bem a região em que moram. Sem contar que são normalmente eles que ligam para a Prefeitura para fazer a denúncia", diz Lucila.
Para ela, a PM poderia auxiliar no flagrante, já que normalmente os policiais atendem as queixas de perturbação durante a madrugada. "Como a população sabe que não pode contar com a administração municipal, acaba chamando a polícia."
A urbanista afirma que em casos de desrespeito ao barulho, campanhas de conscientização não têm resultado prático. "O dono do bar sabe que está infringindo a lei e não vai mudar a finalidade do estabelecimento, ainda mais sabendo que a fiscalização é falha. Ele prefere pagar a multa e manter o negócio aberto", diz Lucila. / C.B. e F.T.
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