02 de março de 2012 | 03h07
Thais alegou que a criança chorava muito. De acordo com a delegada, a versão de que a mulher confundiu o frasco do veneno com outro de remédio não se sustenta porque os recipientes são muito diferentes.
A delegada não aceitou a tese da defesa de que a acusada estaria sofrendo de depressão pós-parto, pois no inquérito ficou demonstrado que ela levava uma vida social normal e só apresentava algum tipo de problema no relacionamento com a criança.
O inquérito será examinado pela Promotoria Criminal do Ministério Público que vai decidir se confirma a denúncia de tentativa de homicídio. Nesse caso, caberá ainda ao juiz determinar se a acusada será levada a julgamento pelo tribunal do júri.
O crime aconteceu no dia 21 de fevereiro, quando o pai da criança percebeu um cheiro estranho na mamadeira preparada pela mãe. A mulher confessou que havia colocado pesticida no leite. O bebê sobreviveu e está sob os cuidados dos avós.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.