As novas estações trazem grande volume de pessoas para as imediações. E os bandidos se aproveitam disso. "Os criminosos precisam de gente para ser vítima e de aglomeração para se infiltrar", explica o professor universitário Jorge Tassi, especialista em segurança pública.Segundo ele, conforme o metrô chega a um bairro residencial, o perfil muda. "Podemos dizer que esse lugar passa a ser "pseudo residencial", porque passa a ter um fluxo de pessoas que não pertencem mais ao bairro." O especialista explica que os bandidos passam a ficar na região e a observar a rotina. Para Tassi, a estação traz valorização. "Mas o morador perde o sossego."