12 de julho de 2011 | 00h00
Para Mariz, "a defesa pode assegurar que ao final do processo ficará absolutamente comprovada a total improcedência da acusação". "Mesmo sem conhecer o conteúdo da imputação, a defesa pode afirmar a inadequação dos fatos ao tipo penal eleito pelo procurador. Não tem fundamento nenhum a acusação."
"E os outros?", questionou o criminalista Roberto Podval, que defende Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Em que ela (Denise) difere dos outros? Seguindo a lógica da denúncia, não só Denise deveria ser acusada, mas o próprio ministro da Aeronáutica, que estava acima dela, e todas as demais autoridades."
Para Podval, "o dever de cuidado é um dever de todos". "Dentro dessa lógica, (o Ministério Público Federal) deveria responsabilizar todas as autoridades que tivessem ligação com a Aeronáutica. Só três? E os outros diretores da Anac? Denise era uma diretora. Ela nem era responsável pela segurança."
O advogado é taxativo. "Por que ela (Denise) e não o presidente da Anac? De onde buscaram essa imputação? Juridicamente, é um absurdo brutal. Estão buscando uma solução para o caso."
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