06 de outubro de 2013 | 02h01
Com o fechamento de 79 helipontos privados nos últimos quatro anos, os pousos e decolagens de helicópteros têm se concentrado no Campo de Marte, na zona norte, e no Helicidade Heliporto, no Jaguaré, na zona oeste. A entidade, porém, defende a nova regulamentação municipal, que estabelece distância mínima de 200 metros em relação aos estabelecimentos de ensino, e a orientação da Aeronáutica para que dois pontos não sejam vizinhos.
Na zona sul, um dos poucos helipontos com documentação regular, do Sheraton WTC, recebe em média 50 pousos mensais. "Acho que é justo ter de respeitar a distância de 200 metros de hospitais e escolas", comenta Maria Luiza Siqueira, de 47 anos, responsável pelo ponto do Sheraton. "Anteriormente, os helipontos eram construídos um ao lado do outro. Muitos conseguiram licença antes e agora estão se adequando."
Frota. A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente informou que a proximidade com estabelecimentos de ensino e de hospitais é o fator preponderante para um heliponto ter seu impacto de vizinhança reprovado. São Paulo tem 452 helicópteros registrados, a segunda maior do mundo, atrás apenas de Nova York, com 472 aeronaves.
"As subprefeituras precisam colocar agentes para fiscalizar os helipontos. A maior parte deles não tem documentação. Em nenhum lugar do mundo você vê tantos helicópteros voando baixo como aqui. Precisamos interditar todos que estão fora do padrão", defende o vereador e ex-secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo. /D.Z.
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