21 de março de 2013 | 02h00
Um post publicado no site Afrokut diz que "fazer analogia do Bombril com o cabelo negro é nos remeter a uma situação racista e constrangedora. Onde o negro tem seu núcleo básico de força abalado, ou seja: autoestima, que foi e é alvo desde sempre de várias investidas racistas, na tentativa de inferiorizar a raça negra".
Antes de montar e produzir o desfile, Fraga fez uma grande pesquisa sobre a história do futebol. "Mostro uma época em que o esporte começa a deixar de ser da elite e que os negros passam a jogar", disse.
O maquiador Carlos Costa, de 47 anos, usou a palha de aço como recurso cênico. "Não sou racista. Até porque sou filho de pai negro com mãe branca."
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