
27 de fevereiro de 2012 | 03h01
Carvalho contou à polícia que um outro jet ski passou ao lado do seu e criou uma marola. Ele afirmou que pressentiu que a boia seria jogada na pilastra e desligou o jet ski, mas não conseguiu evitar o choque.
Ao chegar ao hospital com o menino, o pai se desesperou. "Minha vida acabou. Vou sair daqui e me matar", disse para amigos. Carvalho foi para a delegacia. Antes de prestar depoimento, o delegado Roberto Santos da Silva mandou que policiais o acompanhassem até o Instituto Médico-Legal a fim de que fosse colhida amostra de sangue para exame de dosagem alcoólica.
Sem demonstrar nenhum sinal de embriaguez, o pai saiu da delegacia escoltado por policiais militares. Foi nesse momento que disse aos jornalistas que ocorrera "uma fatalidade".
Abatido. Cabisbaixo, ele entrou no carro da PM e retornou do IML cerca de 40 minutos depois. Ao seu lado permaneceu durante todo o tempo sua mulher (a mãe de Mitchill) e um grupo de amigos e parentes. Ele começou então a prestar depoimento ao delegado, contando sua versão sobre o caso. Só depois disso é que pagou a fiança e foi liberado. / F.N.
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