16 de setembro de 2012 | 03h01
Na época, a capela era propriedade de uma "dama da sociedade" que abriu a chácara, nas proximidades da Praça da Sé, para homenagear Santa Luzia e o Menino Jesus de Praga, cuja imagem havia perdido na volta de uma viagem a Paris, e recuperado posteriormente, de forma inesperada.
O "milagre" aconteceu depois que Anna Maria de Almeida Lorena Machado perdeu todos os seus pertences em um naufrágio de navio - a imagem foi encontrada em uma praia, onde a família aguardava por socorro.
De volta à chácara, encomendou a capela como agradecimento e abriu as portas em 13 de dezembro, data em que se comemora a festa da santa, considerada a protetora dos olhos.
Em estilo neogótico, com obras ornamentais do pintor florentino Orestes Sercelli, é propriedade hoje da Mitra Diocesana. Tombada pelos órgãos estaduais e municipais de defesa do patrimônio, já foi parcialmente restaurada. Além da beleza externa, atrai devotos pela realização esporádica da chamada missa tridentina, rezada em latim. /ADRIANA FERRAZ
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.